O crime gira em torno da cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos, cujo desaparecimento foi registrado pela família no dia 12 de janeiro
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Por: Metro1 no dia 26 de janeiro de 2023 às 13:20
O quarto suspeito de envolvimento na chacina que deixou 10 pessoas da mesma família mortas em Brasília se entregou à polícia na tarde da quarta-feira (25). Carlomam dos Santos Nogueira, de 26 anos, estava foragido e se apresentou na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião.
Ele foi preso e levado para a 6ª Delegacia de Polícia, no Paranoá. Outros três suspeitos já tinham sido presos por envolvimento: Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos Ferreira Barbosa e Fabrício Silva Canhedo.
De acordo com as investigações, Carlomam já conhecia as vítimas e tinha relação com pelo menos um dos outros suspeitos. Em um vídeo obtido pela polícia, ele aparece comemorando com um dos presos.
O crime gira em torno da cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos, cujo desaparecimento foi registrado pela família no dia 12 de janeiro. O corpo dela e dos três filhos pequenos - Gabriel da Silva, de 7 anos; e os gêmeos Rafael e Rafaela, de seis anos - foram encontrados em um carro incendiado.
No dia 14 de janeiro, foi registrado o desaparecimento de mais quatro pessoas: Thiago Belchior, marido da cabeleireira; Marcos Antônio Lopes de Oliveira, pai dele; e Renata Belchior, a mãe; e Gabriela Belchior, irmã. Os últimos dois desaparecimentos foram registrados em seguida: Claudia Regina Marques de Oliveira, ex-esposa de Marcos Antônio, e Ana Beatriz Marques de Oliveira, filha de Marcos com Claudia.
Até então, a polícia acreditava que, conforme depoimento dos suspeitos, Marcos Antônio e Thiago teriam encomendado a morte de Elizamar por conta de uma quantia em dinheiro e fugido em seguida. Posteriormente, a polícia encontrou no cativeiro onde Renata e Gabriela foram mantidas em cárcere anotações com senhas e valores de contas bancárias das vítimas. Responsável pelo caso, o delegado Ricardo Viana afirmou que a linha de investigação agora se concentra na tese de que os mortos na chacina foram alvo de um esquema de extorsão.
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