por Nuno Krause
O técnico Tite disse, nesta segunda-feira (26), que o atacante Pedro, do Flamengo, provavelmente 'terá uma situação durante o jogo' contra a Tunísia, marcado para esta terça (27), no Parque dos Príncipes, na França. Contudo, ressaltou que já sabe do que o jogador, que não está escalado para o time titular (confira aqui), é capaz.
"Já tenho um diagnóstico de Pedro. Sei o que pode dar. Já esteve na Seleção, já jogou na Seleção, já treinou conosco, machucou e teve que voltar. Não vai ser só esse jogo que vai determinar", afirmou o comandante, em entrevista coletiva.
A escalação deve ser a seguinte: Alisson, Danilo, Marquinhos, Thiago Silva, Alex Telles; Casemiro, Fred, Lucas Paquetá e Raphinha; Neymar e Richarlison. A ideia, segundo Tite, é testar um modelo de jogo diferente do que foi usado contra Gana, no último amistoso.
"Táticas são dos dois modelos usuais que deixamos transparecer. Um segundo meio-campista mais avançado e criativo ou ter um segundo meio-campista mais equilibrado. Tanto joga numa fase ofensiva quanto te dá uma consistência defensiva. Ter um articulador ao invés de ter um agudo, como jogou Paquetá diante do Uruguai, e um nove agudo, que ataca o espaço. Um lateral que é mais construtor do que um marcador", explicou.
A lista final para a Copa do Mundo não está fechada, e Tite não deu pistas sobre jogadores que já estariam no Catar. O jogo contra a Tunísia é o último do Brasil antes de estrear no Mundial, no dia 24 de novembro, contra a Sérvia, pelo Grupo G.
"O que te traz para a Seleção é alta performance com saúde. Não sei se em dois meses o Arthur volta a jogar no nível da Copa América. É sempre no mínimo quatro atletas por posição para monitorarmos. É um conjunto. Sua performance te traz para cá, eles fazem o enfrentamento em alto nível, conseguimos tirar nos treinamentos. Mas principalmente a performance em seus clubes", pontuou.
Uma preocupação da comissão técnica da Seleção é em relação à parte física dos jogadores, que, depois de participarem do duelo contra a Tunísia, enfrentarão uma maratona por seus clubes até o dia 13 de novembro, que marca a apresentação oficial para a Copa do Mundo. O preparador físico Fábio Mahseredjian falou sobre o assunto, tomando como base o fato de a Copa ser, pela primeira vez na história, no final do ano e não no meio.
"É dificultoso por um lado, no aspecto físico, mas eles vão estar meio que no ápice, no meio da temporada. O que nos preocupa é que o calendário europeu neste momento vai estar congestionado. Agora, quando eles voltarem para os clubes, vão começar a jogar e não vão parar até a apresentação conosco. Jogam todo meio e final de semana, não tem uma folga sequer. Não vão ter intervalo. Estamos acompanhando direto os jogadores, todos os jogos", ponderou.
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