Embarcações que serão afundadas na Baía de Todos-os-Santos são definidas; data é incerta

 por Anderson Ramos

Embarcações que serão afundadas na Baía de Todos-os-Santos são definidas; data é incerta
Foto: Max Haack / Ag. Haack / Bahia Notícias

Com o intuito de fomentar o turismo náutico no litoral baiano, o Governo da Bahia, através da Secretaria de Turismo (Setur), vai afundar mais duas embarcações na Baía de Todos-os-Santos. A gestão estadual já definiu os equipamentos que vão parar no fundo do mar.

 

Conforme a Setur informou em nota enviada para o Bahia Notícias, as embarcações serão o ferry-boat Juracy Magalhães e o casco do navio-varredor Anhatomirim. Segundo a pasta, o ferry encontra-se fora de circulação e em estado de degradação. Quanto ao casco do navio-varredor, foi cedido pela Marinha do Brasil ao Governo da Bahia.

 

Em abril, o BN já havia adiantado a intenção do governo (lembre aqui). Na época, a previsão do secretário de Turismo Maurício Bacelar era de que a ação acontecesse ainda este ano, porém ainda não há data definida.

 

“Os naufrágios controlados seguem recomendações dos órgãos ambientais e são feitos por meio de licitação. O edital para que a operação seja realizada foi submetido a análise da Procuradoria Geral do Estado e encontra-se em tramitação, para atendimento a diligências e recomendações”, explicou a Setur.

 

O último naufrágio controlado aconteceu em novembro de 2020, quando ferry-boat Agenor Gordilho foi afundado na região entre o Largo da Vitória e o Yatch Club da Bahia, na Ladeira da Barra Na ocasião, foi feito um buraco no casco da embarcação, provocando a entrada de água e a consequente submersão. O ferry está alocado a 36 metros de profundidade nas águas calmas da baía (reveja aqui). 

 

PROBLEMAS NA OPERAÇÃO

O sistema ferry-boat vem enfrentando problemas recorrentes em sua operação. No início da semana passada a travessia Salvador-Itaparica foi feita apenas por três das seis embarcações disponíveis (lembre aqui e aqui).

 

Além disso, o ferry Rio Paraguaçu está em manutenção e, por isso, não está realizado a travessia. A Agerba, responsável pela fiscalização do modal, informa que assim que a manutenção for concluída, voltará a operar normalmente, mas ainda não há uma previsão de conclusão dos serviços.

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